Enquanto isto na América do Sul, Pamela Isley trabalhava com Dr. Jason Woodreu, um cientista loucoque está trabalhando com experimentos químicos para alteração de veneno. Está testemunha a maior criação de Woodreu, a transformação de um diminutivo detento em uma monstruosidade chamada bane.
 Isley resolve ir contra Woodreu, o qual a ataca em seu laboratório onde ela trabalhava com venenos e plantas, ao derrubar Isley, ele também joga todo o que encontra sobre ela, inclusive o veneno, o qual dará poderes e a insanidade.



 A partir daí já podemos imaginar o que acontece no filme, uma caça de gato e rato entre herói e vilão. Mas o ponto principal são as características do filme, Bruce Wayne mantém, de leve, as dores do passado de sua família, mas nas mãos de George Clooney e também por culpa de Joel, a perspectiva do herói ficou um tanto quanto patética, mas não só isto. O filme todo em si abraçou um lado cômico, crendo eu que o personagem mais sensato em todo o filme é Alfred, o mordomo.
 O que torna o filme interessante apesar de tudo é justamente o humor e a fotografia, o uso das cores com um ambiente gótico, uma mistura normalmente difícil e também o elenco que conta com Arnold Schwarzenegger como o vilão principal Freeze, Uma Thurman como Hera Venenosa e Alicia Silverstone como Batfirl.




 Também o que torna o filme interessante é considerar as motivações, a mais banal pode ser Bane e Hera Venenosa ser vilões (ao menos neste filme), mas Freeze tem uma motivação real e forte. Com a falha ao achar a cura para a doença de sua esposa, ele a mantém viva porém a base de químicas e baixas temperaturas, seu objetivo é conservar o corpo para que tenha tempo de estudar novas possibilidades para cura. A partir disto ele entra no mundo do crime, banido do mundo científico e basicamente transformado em um monstro, ele não vê outras opções para conseguir patrocínio para seus projetos.
 Um fato interessante para destacar são as influências do filme, apesar não ser um filme tão velho, ele tem influência direta dos aspectos dos primeiro quadrinhos do herói de Gotham. Os diálogos entre vilão e herói, e os personagens em geral são todos auto explicativos, como "Você me bateu, agora vou te dar um soco", "Vou pegar meu super raio congelador e atirar em você para acabar com isto de vez" ou "Você me acertou, agora estou ferido, mas vou levantar e te derrotar". O filme também mantém aspectos nos combates, porém, estes sem onomatopeias.



 Batman & Robin teve início de seu desenvolvimento logo após Batman Forever, e a Warner Bros encomendou o filme para um lançamento em Julho de 1997. As filmagens começaram em Setembro de 1996 e finalizaram em Janeiro de 1997.
 Obviamente o filme foi bastante criticado negativamente. Os críticos mal olhavam a abordagem leve e brega e também as possível insinuações homossexuais adicionadas por Schumacher. O filme foi indicado 11 vezes na cerimônia de 1997 do Framboesa de Ouro, incluindo para Pior Filme. O impacto para a Warner Bros foi grande o bastante para abrirem mão da franquia, a qual foi abraçada por Christopher Nolan com sua fantástica série partida de Batman Begins (2005).


 Apesar do apesares, o filme não é de todo ruim, vale a pena ser assistido naqueles momentos de tédio ou na busca de algo divertido, leve e cômico.
 Um detalhe a ressaltar é a dublagem do filme, algo magnificamente brega, lembrando muito as dublagens dos seriados de heróis antigos. E também uma das músicas temas, em um festa com diversos ricaços da cidade e na presença de Batman e Robin, Hera Venenosa faz uma apresentação artística, está música tema é tocada logo após os 40 minutos de filme, para os bons ouvintes e observadores, o tema lembrará totalmente a música da grande cantora Rita Lee, Erva Venenosa. Ambas as melodias podem não ter relação, mas para quem puder reparar, garanto que basicamente todas as notas e em todos os aspectos irá lembrar nossa querida Rita.