Fragilizei, com os joelhos esfolados,
Arrastei-me em sua direção,
Com um olhar cego, obcecado,
Descrente de imaginação.
Parti-me em migalhas, e seus lábios se fecharam,
Deixou-me ao vento, meus fragmentos voaram.
Rasguei-me sobre rosas, quase pretas ao anoitecer,
Sangrei, e um amargo encheu minha boca,
Com um sabor que fui incapaz de reconhecer.
Dormente e em um último suspiro,
Praguejei a sua doce traição,
Mas eu já conhecia aquele destino,
Obscuro e negro como seu coração.
Doce benção da vida, a ironia,
Deixei-me morrer enquanto sorria.
Publicado em: 2014-09-26 |
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Comentários
Anônimo ():
thewinnterwinds.blogspot.com.br
Andressa ():
Obrigada pela visita e pelo comentário.
bjs
Adeisa Emanuelle Nascimento ():
Abraços!
Mia ():
Anônimo ():
Abraços de paz ^^
Mari Mari ():
Isso é incrível. É tipo o talento natural, cru, sem muitos rodeios. Do jeito que tem que ser.
"Doce benção da vida, a ironia, deixei-me morrer enquanto sorria". UAU. Perfeito, sério. Sem querer puxar o saco.
Anônimo ():
{wakin-g.blogspot.com}
Gaby Lirie ():
Lindo.
Beijos!
Albuquerque ():
Albuquerque ():
Albuquerque ():
Albuquerque ():
Albuquerque ():
Albuquerque ():
Até mais querida.
Albuquerque ():
Albuquerque ():
Vitor Costa ():
Uma curiosidade: Por que "Nix"? rs
Grande Abraço
Albuquerque ():
E Nix? É a deusa da noite, a senhora da morte, apaixonante e fria, os extremos.
Abraços ^^